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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aos Que Passam Em Nossas Vidas

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho... 
Porque cada pessoa é única para nós, 
e nenhuma substitui a outra. 
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, 
mas não vai só... 
Levam um pouco de nós mesmos 
e nos deixam um pouco de si mesmos. 

Há os que levam muito, 
mas não há os que não levam nada. 
Há os que deixam muito, 
mas não há os que não deixam nada. 

Esta é a mais bela realidade da vida... 
A prova tremenda de que cada um é importante 
e que ninguém se aproxima do outro por acaso...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A voz do Amor

Poema
A Voz do Amor
Nessa pupila rútila e molhada,
Refúgio arcano e sacro da Ternura,
A ampla noite do gozo e da loucura
Se desenrola, quente e embalsamada.

E quando a ansiosa vista desvairada
Embebo às vezes nessa noite escura,
Dela rompe uma voz, que, entrecortada
De soluços e cânticos, murmura...

É a voz do Amor, que, em teu olhar falando,
Num concerto de súplicas e gritos
Conta a história de todos os amores;

E vêm por ela, rindo e blasfemando,
Almas serenas, corações aflitos,
Tempestades de lágrimas e flores...

Olavo Bilac, in "Poesias"

domingo, 21 de novembro de 2010

1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

A Tetê me mandou esse link e eu decidi colocar aqui



http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/
tem os links de todos os cds pra baixar! excelente! Adoro a Tetê por essas e outras razões rsrs|!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Para o Meu Coração...
Para o meu coração basta o teu peito,
para a tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu
o que dormia sobre a tua alma.

És em ti a ilusão de cada dia.
Como o orvalho tu chegas às corolas.
Minas o horizonte com a tua ausência.
Eternamente em fuga como a onda.

Eu disse que no vento ias cantando
como os pinheiros e como os mastros.
Como eles tu és alta e taciturna.
E ficas logo triste, como uma viagem.

Acolhedora como um velho caminho.
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
Eu acordei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam na tua alma.

Pablo Neruda, in "Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada"

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fernando Henrique Cardoso: Para onde vamos?

Fernando Henrique Cardoso: Para onde vamos?




Por: O Globo 

É mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde

A enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda talvez levem as pessoas de bom senso a se perguntarem: afinal, para onde vamos? Coloco o advérbio "talvez" porque alguns estão de tal modo inebriados com "o maior espetáculo da Terra", de riqueza fácil que beneficia a poucos, que tenho dúvidas. Parece mais confortável fazer de conta que tudo vai bem e esquecer as transgressões cotidianas, o discricionarismo das decisões, o atropelo, se não da lei, dos bons costumes. Tornou-se habitual dizer que o governo Lula deu continuidade ao que de bom foi feito pelo governo anterior e ainda por cima melhorou muita coisa. Então por que e para que questionar os pequenos desvios de conduta ou pequenos arranhões na lei? 

Só que cada pequena transgressão, cada desvio vai se acumulando até desfigurar o original. Como dizia o famoso príncipe tresloucado, nesta loucura há método. Método que provavelmente não advenha do nosso príncipe, apenas vítima, quem sabe, de apoteose verbal. Mas tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o país, devagarzinho, quase sem que se perceba, a se moldar a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade que pouco têm a ver com nossos ideais democráticos. 

É possível escolher ao acaso os exemplos de "pequenos assassinatos". Por que fazer o Congresso engolir, sem tempo para respirar, uma mudança na legislação do petróleo mal explicada, mal ajambrada? Mudança que nem sequer pode ser apresentada como uma bandeira "nacionalista", pois, se o sistema atual, de concessões, fosse "entreguista" deveria ter sido banido, e não foi. Apenas se juntou a ele o sistema de partilha, sujeito a três ou quatro instâncias político-burocráticas para dificultar a vida dos empresários e cevar os facilitadores de negócios na máquina pública. Por que anunciar quem venceu a concorrência para a compra de aviões militares se o processo de seleção não terminou? Por que tanto ruído e tanta ingerência governamental em uma companhia (a Vale) que, se não é totalmente privada, possui capital misto regido pelo estatuto das empresas privadas? Por que antecipar a campanha eleitoral e, sem qualquer pudor, passear pelo Brasil às custas do Tesouro (tirando dinheiro do seu, do meu, do nosso bolso...) exibindo uma candidata claudicante? Por que, na política externa, esquecer-se de que no Irã há forças democráticas, muçulmanas inclusive, que lutam contra Ahmadinejad e fazer mesuras a quem não se preocupa com a paz ou os direitos humanos? 

Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do "autoritarismo popular" vai minando o espírito da democracia constitucional. Essa supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os "projetos de impacto" (alguns dos quais viraram "esqueletos", quer dizer obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: "Brasil, ame-o ou deixe-o". Em pauta temos a Transnordestina, o Trem Bala, a Norte-Sul, a Transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no orçamento e minguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo TCU. Não importa: no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: "minha casa, minha vida"; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos. 

Diferentemente do que ocorria com o autoritarismo militar, o atual não põe ninguém na cadeia. Mas da própria boca presidencial saem impropérios para matar moralmente empresários, políticos, jornalistas ou quem quer que seja que ouse discordar do estilo "Brasil-potência". Até mesmo a apologia da bomba atômica como instrumento para que cheguemos ao Conselho de Segurança da ONU - contra a letra expressa da Constituição - vez por outra é defendida por altos funcionários, sem que se pergunte à cidadania qual o melhor rumo para o Brasil. Até porque o presidente já declarou que em matéria de objetivos estratégicos (como a compra dos caças) ele resolve sozinho. Pena que tivesse se esquecido de acrescentar "L"État c"est moi". Mas não se esqueceu de dar as razões que o levaram a tal decisão estratégica: viu que havia piratas na Somália e, portanto, precisamos de aviões de caça para defender "nosso pré-sal". Está bem, tudo muito lógico. 

Pode ser grave, mas, dirão os realistas, o tempo passa e o que fica são os resultados. Entre estes, contudo, há alguns preocupantes. Se há lógica nos despautérios, ela é uma só: a do poder sem limites. Poder presidencial com aplausos do povo, como em toda boa situação autoritária, e poder burocrático-corporativo, sem graça alguma para o povo. Este último tem método. Estado e sindicatos, estado e movimentos sociais estão cada vez mais fundidos nos alto-fornos do Tesouro. Os partidos estão desmoralizados. Foi no "dedaço" que Lula escolheu a candidata do PT à sucessão, como faziam os presidentes mexicanos nos tempos do predomínio do PRI. Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão. Estes são "estrelas novas". Surgiram no firmamento, mudaram de trajetória e nossos vorazes mas ingênuos capitalistas recebem deles o abraço da morte. Com uma ajudinha do BNDES, então, tudo fica perfeito: temos a aliança entre o Estado, os sindicatos, os fundos de pensão e os felizardos de grandes empresas que a eles se associam. 

Ora dirão (já que falei de estrelas), os fundos de pensão constituem a mola da economia moderna. É certo. Só que os nossos pertencem a funcionários de empresas públicas. Ora, nessas, o PT que já dominava a representação dos empregados, domina agora a dos empregadores (governo). Com isso, os fundos se tornaram instrumentos de poder político, não propriamente de um partido, mas do segmento sindical-corporativo que o domina. No Brasil os fundos de pensão não são apenas acionistas - com a liberdade de vender e comprar em bolsas -, mas gestores: participam dos blocos de controle ou dos conselhos de empresas privadas ou "privatizadas". Partidos fracos, sindicatos fortes, fundos de pensão convergindo com os interesses de um partido no governo e para eles atraindo sócios privados privilegiados, eis o bloco sobre o qual o subperonismo lulista se sustentará no futuro, se ganhar as eleições. Comecei com para onde vamos? Termino dizendo que é mais do que tempo dar um basta ao continuísmo antes que seja tarde.

Publicado em 01/11/09.

sábado, 23 de outubro de 2010

Você tem alguns reais sobrando?

Uma das melhores maneiras de fazer o seu dinheiro crescer é investindo em ativos de boas empresas, e a bola da vez sem duvida são as empresas do grupo EBX. São cinco empresas.


A MMX é a empresa de mineração do Grupo EBX. Criada em 2005, tem como características custos operacionais competitivos, alta eficiência das operações, postura diferenciada no mercado, qualidade do minério de ferro e alta produtividade de suas minas.
A OGX é a empresa de exploração e produção de óleo e gás natural. É responsável pela maior campanha exploratória privada em curso no País, tendo registrado descobertas de hidrocarbonetos em todas as perfurações realizadas até hoje
Criada em março de 2007, a LLX é a companhia de logística. Tem como objetivo fornecer ao País infraestrutura e competência em logística, principalmente no setor portuário, através de dois portos de grande capacidade.
A MPX é a empresa de energia. A companhia inovou ao introduzir o conceito de sistemas integrados de energia. Baseada em uma logística eficiente, combina exploração e venda de recursos naturais à geração e comercialização de energia elétrica.
A demanda da indústria por equipamentos e serviços para a indústria offshore de Óleo & Gás  levou a EBX a criar a OSX. A companhia atua de forma integrada nos segmentos de construção naval, afretamento de unidades de exploração e produção (E&P) e serviços de operação e manutenção (O&M).


Os papeis do grupo EBX hoje são uns dos mais valorizados no mercado financeiro e as ações do grupo EBX apresentam um modelo único de retroalimentação onde cada emprese serve para reduzir o custo oprracional da outra, e são administradas com um alto nivel de governança corporativa.


Então fica a dica, os papeis do grupo EBX garentem boa rentabilidade e alta liquidez.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

3 excelentes Cafés

Apesar de não ser um viciado em cafés acho legal experimentar e perceber o "flavor" dos cafés!
e ai vão os 3 melhores na minha opinião!


1 Ganha de longe dos outros é o kopi luak Café Civeta é um café produzido com grãos de café extraídos das fezes do civeta. Este processo de coleta de grãos em fezes de civeta acontece na Indonésia e nas FilipinasDurante a digestão, as bactérias e enzimas únicas do animal tornam-se os responsáveis pela diferença de qualidade do café industrializado.


2 IL Barista  Os grãos Especiais do IL BARISTA são 100% de origem arábica cultivados em terras elevadas, torrados semanalmente e armazenados com excelência culminando assim numa bebida saborosa com um fantástico "after- taste" .


3 Lucca. Foram cafés adquiridos em concursos de qualidade, com características muito especiais e raras, de regiões variadas, com grandes contrastes entre cada lote. Os Edição Limitada são identificados com o logo do produtor, e estão agrupados segundo o perfil de xícara, ou seja, cafés com intensidade semelhante de corpo e nível de acidez.


Bom café pra vocês